Sobre as muitas formas de ser feliz
Ninguém é 100%
feliz sozinho, eu sei disso. Acho que a gente passa por uma série de
fases. Só que chega uma hora que todo mundo quer alguém pra dormir
juntinho, um peito pra encostar o ombro quando o mundo parece gigante e
assustador, uma palavra que tenha um efeito calmante e incentivador. É
ou não é?
Acho
que as mulheres são exigentes demais. Fazem uma lista
enoooooooooooorme. O cara tem que ser assim e assim, não pode fazer isso
e aquilo, tem que gostar daquilo lá e daquela outra coisa. Ficam
buscando o homem perfeito, ideal. Querem um robô. Esquecem que não são
perfeitas, que não são princesas. Tá tudo errado, virado e desarrumado.
Acho que os homens estão certos. Eles não têm uma listinha de
pré-requisitos. Eles só querem ser amados. Mais nada. E a gente devia
seguir o exemplo deles.
Para
começar, homem não traz felicidade. Quem pensa isso está completamente
enganada. Na verdade, nem homem nem dinheiro. Mas ter alguém que nos
trata bem, nos respeita, cuida, protege e ama é muito bom. Melhor ainda
se for o amor da sua vida. Acho que poucos têm essa sorte boa de
encontrar isso que a gente chama de amor da vida, alma gêmea. Se você é
um sortudo/sortuda, jogue as mãos para o céu, abrace e beije o seu amor e
agradeça de coração a felicidade que tem.
As
pessoas esperam demais umas das outras. E é isso que fode tudo.
Verdade, isso destrói tudo, despedaça a gente por dentro. Terrível
demais. Quase macabro. Já pensou que bom seria não esperar nada de nada
de nada de nada? Impossível, a gente espera. Mesmo não querendo, a gente
espera (e muitas vezes se desespera).
Homem
nenhum é garantia de felicidade. Mulher nenhuma é garantia de
felicidade. A felicidade fica na nossa mão, é nossa responsabilidade.
Ter alguém para dividir a vida, a cama, a mesa e o banho é fantástico,
mas você tem que aprender a viver só antes de viver com alguém. Isso
aprendi com a minha mãe, ainda pequena. Entre uma história e outra de
contos de fadas, ela me dizia que eu sempre tinha que gostar de mim.
Ponto final.
(Clarissa Corrêa)
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