sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Vai passar, acredite!

Você crê em milagres? Você tem fé? Você crê que o impossível é possível?

Começo essa crônica com essas perguntas, porque tenho observado muitas pessoas ao redor que perderam a fé, que estão sem esperanças. Talvez muitas dessas pessoas tenham sofrido decepções, tenham vivido desilusões; e, por algum motivo deixado de acreditar na magia da vida. A única coisa que eu penso nessas situações é: Não desanime, não deixe de acreditar!
Eu costumo ter como mantra o seguinte pensamento quando me encontro em momentos difíceis: Vai passar!
Porque eu sei que sempre passa, até nossa estadia nessa vida é passageira, então porque os problemas também não haverão de ser?! Aliás, problemas não, provações. Problema é aquilo que resolvemos na matemática, o que enfrentamos no nosso cotidiano são provações, são desafios. E desafios servem para serem superados/vencidos.

Quando nos entregamos as provações, e nos damos por vencidos pelos tais "problemas", estamos entregando o nosso corpo às doenças. Afinal, a nossa saúde psicológica interfere diretamente e indiretamente na nossa saúde física. Conheci muitas pessoas que adoeceram após terem passado por momentos emocionais difíceis. Eu adoeci após ter passado por momentos emocionais difíceis, a ponto de ficar em hospital e emagrecer mais de 10kg. E não, eu não sou perfeita de hoje em dia, e não, não sou a rainha do pensamento positivo, procuro me manter em equilíbrio após ter passado por tantas dificuldades, tem dado certo!

Inúmeras vezes me perco e me pego pensando em coisas tristes, alimentando dores e deixando de entender que tudo que acontece é para aprendermos algo bom, deixando de entender que tudo que acontece é questão de merecimento, sejam situações boas ou ruins. Nada irá ocorrer em nossa vida por acaso. Me perco por alguns minutos ou quem sabe horas, porém logo me encontro e dou bronca em meu próprio eu: "Pera lá Mia, o que você esta fazendo consigo mesma?" e então acordo, sacudo a poeira e bola pra frente, porque passa viu? Tudo passa!

Vamos passar por períodos difíceis durante toda a nossa encarnação, durante todas as passagens de nossas vidas, e em todas devemos procurar o equilíbrio e não se entregar as dores e as derrotas. Sabe aquela dor imensa no seu coração? Aliás aproveitando a deixa, usamos a expressão "dor no coração" porque na realidade não é o coração órgão em si que dói, é o chakra que se encontra na mesma direção que fica atingido, o que faz causar dores em nosso peito, fazendo a alusão de que a dor se encontra no coração. Indiretamente podemos sim chamar de coração, pois o tal chakra fica ali grudadinho no tal. Mas enfim, voltando a tal dor, sabe essa dor? Ela passa, e sim com o clichê dos clichês ela passa, é o tal do tempo. Lembra da dor que falei no começo da frase? Então já se passaram dez segundos, são dez segundos a menos de dor, dez segundos que já esta doendo menos... e será assim! A cada segundo que se passar essa dor irá diminuir e outras situações irão tomar o foco. Porque o tempo, ele não cura nada, ele apenas desloca o incurável o centro das atenções.

E sabe porque eu citei o milagre, a fé e o acreditar que o impossível é possível? Porque é assim que vencemos as batalhas. Vencemos acreditando que os milagres existem. Vencemos tendo fé que o incurável é curável sim. E vencemos crendo que nada é impossível para Deus, a partir do momento que acreditamos em algo e focamos nosso pensamento no que desejamos, acontece. Os pensamentos tem muito poder. Aquilo que você acredita irá acontecer. Então não desista dos seus sonhos quando as dificuldades aparecerem, não se deixe levar pela dor e pelos pensamentos negativos. Vai passar, acredite!


MIA CANAVARRO

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Tipo assim, entende?

Nós estávamos na dúvida sobre: comer pastel ou um lanche natural; estávamos na dúvida entre: tomar refrigerante ou suco. Na realidade apenas ele estava na duvida, porque eu sempre prefiro suco, refrigerante além de me dar azia também dá celulite, então quero evitar. Mas mesmo assim as dúvidas continuavam.

Como naquela vez, que fui pela primeira vez dormir na casa dele, e estávamos na dúvida se dormíamos juntinhos agarrados em um colchão de solteiro, ou se juntávamos dois. Então ele decidiu que dormiríamos agarradinhos juntos e apertados, e eu concordei em silêncio. Porque era tudo que eu queria!

Tudo começou entre uma dúvida e outra. Eu querendo uma companhia para ver um filme, comendo besteiras no sofá sábado a noite, e ele querendo alguém para jogar um poker. Eu querendo assistir comédias românticas e ele querendo ver documentários medievais. Eu querendo aprender sobre Hermetismo e ele sobre como se faz um pudim. Eu querendo pensar no futuro e ele no momento oportuno. Ele querendo beijos e eu mordidas. Eu querendo dormir de conchinha e ele passar noites em claro. Lembro de todas as vezes que ele queria me amassar em público e eu por recato me esquivava, hoje eu faria amor em público se isso me trouxesse-o de volta.

Mas nesse meu jeito torto de gostar de alguém eu me entreguei, a presença dele foi crescendo em minha vida a cada hora. E acredito que em algum momento isso tenha sido recíproco também. Aquela ansiedade maluca que fez eu atravessar semanas, e depois atravessar o mar só para me encontrar em seus braços, foi tomando conta de mim dia após dia.

Tipo assim, entende? Como naquele dia que eu cheguei de surpresa no portão dele, e ao abrir ele sorriu com palavras falhas. Aquele sorriso foi o melhor presente que eu pude receber, aquele semblante maravilhoso, aquele ser com pele de marfim sorrindo ao me ver, me abraçando quente e sentindo meus lábios, colocando a mão em minhas bochechas e olhando no fundo dos meus olhos dizendo "Você é maluca, você veio aqui". É talvez seja isso o amor: chegar de surpresa e fazer sorrir, mesmo em meio as dúvidas.


MIA CANAVARRO

sábado, 21 de setembro de 2013

*

Chega ser triste o quanto as ruas estão cheias de pessoas vazias.
Vazias de sentimentos, de alma, de tudo.
As pessoas se preocupam tanto em aparentar estar bem, mostrar uma beleza superficial mas esquecem que a maior beleza de um ser humano se encontra no interior de si.
As pessoas olham tanto apenas para o próprio umbigo e esquecem que ajudar o próximo, estender a mão sem segundas intenções, sem esperar absolutamente nada em troca é uma das coisas mais belas que alguém pode fazer.
Vejo diariamente o quanto muitos só ajudam com segundas intenções, cara na boa tudo que fazemos nesse mundo volta, se ajudamos alguém de coração hoje; amanhã quem sabe seremos nós que iremos precisar da mão de alguém estendida pronta para nos levantar, pronta para nos consolar!
Entenda que todo bem que você faz volta em dobro, e que deitar a noite na cama, ao colocar a cabeça no travesseiro sem ter arrependimentos, sem ter o tal "peso na consciência" transforma qualquer noite dormida em boa noite, e os dias seguintes fatalmente se tornam belos dias, afinal sua vida não será bela se as suas atitudes também não forem.
O rosto bonito qualquer um tem, estudar e ter uma boa gramática é fácil, mas e o coração bonito, a alma astuta e inteligente será que todos possuem essa dádiva divina?

Então façamos assim, hoje ao deitarmos nossas cabeças no travesseiro oremos e pedimos para Deus nos guiar amanhã para que nossas atitudes sejam belas e nosso coração seja bom. E vamos repetir todos os dias, quem sabe assim todo o universo se torne mais lindo, mais doce!


 


MIA CANAVARRO 28/06/2012.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

SENSO

Quando eu criei meu blog, eu o usava como diário (não que eu não use mais), escrevia detalhadamente como havia sido meu dia, como eu estava me sentindo e muitas vezes citava nomes. De hoje em dia eu não deixei de fazer isso, porém, passei a usar as entre linhas, porque sei, de hoje em dia, que isso esta aberto ao mundo, e mesmo que eu não tenha uma página web famosa (esta longe dos meus planos) eu tenho que ter o mínimo de senso de tomar cuidado com a minha exposição aqui, ou em qualquer rede social que seja. Li uma vez uma frase e passei a levá-la comigo diariamente, era a seguinte: "Só poste na internet aquilo que você teria coragem de publicar em um outdoor na avenida movimentada com a sua foto." não sei quem foi o autor, e tampouco me lembro se eram exatamente essa combinação de palavras usadas, mas eu adotei assim, e a uso assim!
A questão é que, eu não sou uma pessoa diferente de ninguém, e não sou superior, tenho vontade de postar indiretas diretas, fazer marcações até quem sabe.. porém existe algo que me priva de fazer isso que se chama SENSO, e ainda bem que existe isso, afinal; eu estaria me expondo e expondo as outras pessoas. O que ocorre, é que terão dias que eu irei soltar o verbo, rasgá-lo, amassá-lo, e cuspir na cara de quem merece. Mas isso não me trará nenhum bom retorno futuro, além de alguns segundos de alívio por ter desabafado.
Hoje eu uso meu blog para postar entre linhas os momentos que passo, os sentimentos que tenho, os meus medos e as minhas reflexões, imagino que tampouco alguém leia, mas se caso alguém lê saiba que fico feliz, e fico mais feliz caso esse alguém que leu tenha gostado ou se identificado com alguma coisa que saiu do meu coração, da minha alma.
Tenho vontade de postar várias coisas, de trocar experiências e vivências, mas não tenho vontade de ser conhecida, então mantenho minha página aqui quietinha, eu me envolvo com as minhas próprias palavras, as vezes pessoas que eu gosto e me conhecem leem, algumas até comentam, amo!
Mas tá aqui, quem vier será muito bem vindo, quem ler pode ter certeza que estará compartilhando de um sentimento intimo meu!
Mil beijos ♥

quarta-feira, 11 de setembro de 2013

O menino dos olhos brilhantes ; Por @corramary

Sigo a Marina (@corramary) no twitter, e gosto bastante dos tweets dela e da personalidade que ela aparenta ter. Hoje entrei no blog dela (http://corramary.com/) e lendo as crônicas, encontrei uma que define meu atual momento, define tudo que sinto e venho passando. Vou compartilhar com vocês, queridos!

O menino dos olhos brilhantes

Não faz muito tempo que eu pedi pra segurar a sua mão. Disse que estava sentindo dor e que segurar na mão de alguém ajudava a passar. Mentira. Eu não estava com dor. Eu só queria segurar a sua mão. Você me ofereceu a mão e eu só pensava em quanto tempo eu ainda poderia segurá-la sem que parecesse estranho e você ficasse desconfortável. Você ficou desconfortável? Desculpe, eu costumo deixar as pessoas desconfortáveis.

Quanto tempo se passou desde então? Nossa, ainda estamos em Agosto? Eu poderia jurar que já se passaram uns oito Dezembros. E você me diz que não faz diferença e me explica que é destino. E eu que nunca acreditei em destino, começo a acreditar. É o destino, é o destino – repito para mim mesma. É uma boa maneira de me confortar, porque eu sempre acordo achando que aquele é o dia fatídico que você vai achar que tudo isso é uma grande besteira e que não há espaço para mim na sua vida. Mas olha, eu preciso te dizer que espaço a gente arruma.

Move umas caixas aqui, uns passados ali e sempre arruma.
É engraçado como as pessoas se tornam importantes em nossas vidas, né? A gente conhece alguém, exatamente igual à todas as outras pessoas do mundo e mesmo sem saber nada dela, como gosto musical, comida favorita ou se prefere limão ou laranja no refrigerante, percebe, no meio de um suspiro, que não vive mais sem ela. E a gente enlouquece. Enlouquece sabendo que está enlouquecendo e querendo enlouquecer ainda mais. Toda loucura ainda não é o bastante. Me ajuda aqui, menino. Desata esse nó, segura essa barra e vem enlouquecer comigo.

É nessa hora, quando a loucura aparece, que olhamos pra trás e vemos que o caminho já se desfez. O antes não existe mais e voltar não é uma opção. Você queria ter tido opções? Pede para eu ficar, vai! Pede para o ônibus ir embora sem mim. Pede para eu não voltar pra casa. Hoje não. Amanhã eu volto. Pede para eu gastar o meu tempo com você. Pede para eu ouvir um pouco mais. Pede para eu não sair do seu abraço. É só me olhar com esses olhos brilhantes que eu fico, eu faço, eu esqueço.

Mas você só pede para eu esperar. E eu, que nasci prematura e nunca esperei nada na vida, espero. Espero dizendo que não vou esperar, me fazendo de durona e dizendo palavras bonitas, mas olhando o relógio passar. A cada segundo estou mais perto de você. Porque é o destino, se lembra? Olha eu aqui me humilhando pedindo para você me escolher. É o destino que escolhe ou é você? Eu voltei a ter 15 anos e a dedicar mentalmente músicas para esperar alguém. Aperto o play enquanto te espero. Quero estar bonita quando você chegar. Mas não demora, menino dos olhos brilhantes. Não demora porque beleza envelhece.

 

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

um lugar de paz para nós

Hoje, o meu mundo, não tem absolutamente nada de fantástico.
É como naquele pagode do Thiaguinho (não, eu não sou pagodeira) que cita "Hoje eu só quero que o dia termine bem..." é bem assim que eu me sinto, hoje eu só quero um dia de paz.
A confusão dos meus pensamentos ultrapassaram a confusão que são essas milhões de borboletas no meu estômago. Meus pensamentos se encontram e se batem, se contradizem. Meu coração, não esta em menos de 100 pedaços, sangrando, doendo, suplicando ajuda.
De quantas formas um coração pode ser quebrado, e ainda assim, continuar batendo?
Quantas palavras ruins meus lábios são capazes de soltar, quando meu coração só precisa de amor e de um abraço?
Quanto tempo mais, eu terei que esperar, para toda essa onda gigantesca e catastrófica passar?
E mais uma vez eu lembro do trechinho "Hoje eu só quero que o dia termine bem..." ou então apenas um lugar de paz para nós, aonde os sorrisos sejam constantes, e os pensamentos sempre positivos. Aonde nosso amor seja maior que toda dor, aonde as feridas da alma cicatrizem.

mia